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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Das noticias de quase todos os dias.

Tenho-me perguntado que país - mundo - é este em que este tipo de coisas começa na infância, dentro das nossas casas, onde os filhos homens são ainda tratados de maneira diferente das filhas mulheres, em que os meninos serão sempre os meninos da mamã, habituados a ter tudo o que querem, todos os caprichos satisfeitos, todas as vontades feitas.
Rapazes que se tornam homens que procuram na vida o que viveram na infância, que não estão habituados a ser contrariados, que manipulam desde cedo todos em seu redor e depois querem o mesmo numa mulher.
E o pior é que depois não suportam ser rejeitados, deixados, substituidos e enlouquecem e matam.
Por mais que custe ouvir, o problema está na educação. É preciso educar homens que aprendam que a rejeição faz parte da vida, que depois de cair há que se levantar. Que as mulheres não são empregadas. Não são propriedade para acharem que têm direitos sobre a sua vida e vontade.
Em pleno séc. XXI, alguns filhos homens ainda são criados e educados de maneira diferente das filhas mulheres, aí está a raíz do problema. 
Antigamente não era melhor. Antigamente as mulheres aguentavam tudo, não se separavam. 

2 comentários:

koklikô disse...

Sim, concordo. Acho que tem muito a ver com a educação e/ou também com a realidade vivenciada em casa de cada um.
Se o pai tem um comportamento abusivo sobre a mãe e a criança cresce com esta realidade vai pensar que provavelmente é assim em todas as casas e quando cresce tem tendência a reproduzir o que viu e viveu durante tantos anos.
É claro que felizmente isso nem sempre acontece, até porque a criança, adolescente e depois adulto, não vive fechada entre 4 paredes, vai à escola, faz amigos e convive com outras realidades que o possam fazer ver que de facto o que se passa em casa não é aceitável... enfim, uma discussão que daria pano para mangas :p

Marta A. disse...

E agora quando as mulheres não aceitam tudo e divorciam-se são elas que certamente são parvas e devem ter outro...
Detesto filhinhos da Mamã.